.

ABELHA INDÍGENAS E SUA DEFESA

Embora não possuam ferrão desenvolvido, os meliponíneos são capazes de defender suas colônias de forma passiva, construindo seus ninhos em locais de difícil acesso, como troncos com paredes grossas, cavidades profundas no solo, dentro de ninho de insetos agressivos, por exemplo formigas, ou como faz Partamona, construindo junto à entrada do ninho um vestíbulo que dificulta a entrada de inimigos.

A entrada do ninho da maioria das espécies é, normalmente, guardada por abelhas que atacam inimigos que tentem entrar no ninho, especialmente, abelhas de outras colméias e formigas. A entrada do ninho de muitas espécies é circundada por resina pegajosa que dificulta seu acesso por formigas e algumas espécies fecham a entrada do ninho quando são atacadas por esses insetos.

De inimigos maiores, vertebrados, principalmente, as abelhas se defendem de outra forma, enrolam-se no cabelo ou pêlo e mordiscam a pele com suas mandíbulas cortantes, tentam entrar nos ouvidos, nariz e olhos, grudam resina nos pêlos e imitam som que os afugenta. Algumas espécies liberam, quando atacam algum inimigo, feromônio que atraem outras campeiras para o ataque, como acontece em Scaptotrigona. Oxytrigona produz em suas glândulas mandibulares, bastante desenvolvidas, substância cáustica que libera na pele de animais que as perturbem, causando queimaduras sérias.