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= ABELHA INDÍGENAS DIVISÃO DE COLÔNIAS =

Para a divisão, retiram-se favos com cria velha (pupas e abelhas prestes a emergir), devendo-se usar, para isso, colônias fortes, com bastante cria. Se a colônia for de Melipona (mandaçaia, manduri, uruçu, jandaíra, tujuba, tiúba etc), não há necessidade de se preocupar com célula real. Pórem se a colônia for de uma espécie de Trigonini (jataí, iraí, mandaguari, timirim, mirim, mirim preguiça, moça-branca etc.), é necessário que, nos favos, exista uma ou mais células reais, de preferência prestes a emergir.

Além dos favos, retiram-se, também, cerume e potes de alimento com mel e pólen das colméias que estão sendo divididas, tendo-se o cuidado de não danificá-los. Com esses elementos monta-se a nova colméia, tomando-se todos os cuidados indicados no próximo item (quando da explicação de como transferir colônias para caixas). A nova colméia deve receber abelhas jovens, reconhecidas pela sua cor clara e por não voarem.

Após a montagem da nova colônia, esta deve ser colocada no local onde se encontrava a antiga que deve ser transferida para outro lugar distante no minimo 30 metros. Este cuidado visa suprir a nova colônia com abelhas campeiras. A nova colônia deve estar bem protegida contra o ataque de formigas, pois nesta fase o enxame ainda está desorganizado, manter a colonia sempre em lugar sombreado.

Na formação de uma nova colônia podem ser utilizados elementos de mais de uma colônia da mesma espécie, tomando-se cuidado para não misturar abelhas adultas campeiras de mais de uma colméia, pois elas se atacarão mutuamente e, consequentemente, muitas delas irão morrer.

A divisão de colônias deve ser realizada em época na qual as abelhas estejam trabalhando intensamente, e deve ser realizada de preferência pela manhã, em dia quente e só deve envolver colônias fortes nas quais existam bastante alimento e favos de cria.